NOS celebra o acordo do Benfica

 


Acordo dos encarnados com a NOS é válido a partir da próxima época. Estratégia de distribuição dos jogos do Benfica e do canal BTV ainda não está definida pela operadora. Pormenores como a eventual exclusividade da aquisição dos direitos de transmissão vai ser realizada no estádio da Luz a partir das 16:00 com Miguel Almeida, CEO e Joaquim Oliveira, administrador da NOS e Luís Filipe Viera, do Benfica.

A resposta certa a esta questão só deverá ser dada pela operadora numa conferência de imprensa agendada para 10 de dezembro de 2015. No entanto, tendo em conta o histórico da NOS é pouco crível que decida 'fechar' a BTV ou os jogos do Benfica a assinantes de outras operadoras: todos os canais da NOS têm sido disponibilizados à concorrência. 

A empresa de Miguel Almeida foi julgada pela sessão da ADPC que numa reação á PT Portugal para chegar sobre os atendimentos com a SIC e a TVI podem tinha mostrado os desmontar nos direitos TV.

O serviço reiterou que os operadores de televisão devem concorrer pela qualidade dos serviços que têm e não pelos conteúdos que existem. Há, no entanto, um factor que pode mudar este histórico: a recente abordagem da MEO, na compra de conteúdos foi mal recebida pelo mercado. Em particular pela NOS, esta demonstração de força na compra imediata dos jogos do Benfica TV (BTV) para impedir que estes ficassem um exclusivo da MEO poderá, por isso, ter outras consequências.

A NOS anunciar a sua estratégia ao mercado. Mas em cima da mesa estão duas opções. Ou a NOS passa a emitir os 17 jogos por época do Benfica em casa na Sport TV ou mantém a sua emissão na BTV. Qualquer das soluções terá vantagens para a operadora. Se emitir os jogos na Sport TV, reforça a posição deste seu canal, que já é dominante na área de conteúdos desportivos em Portugal. 

Mas se continuar a emitir os jogos na BTV, também garante que o canal criado pelo Benfica se mantém atractivo. Não apenas para os actuais subscritores, mas também para todas as plataformas de televisão, nacionais e internacionais, que queiram tê-lo. E como os direitos de distribuição do canal estão agora a cargo da NOS, pode fazer sentido não esvaziar o produto e manter o projeto como uma interessante fonte de receitas.

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