PT Portugal, Vodafone, RTP e NOS acusa parte da concorrência da venda da TVI à Altice

 


O negócio de compra da Media Capital continua a ser tema fraturante entre as empresas de comunicações portuguesas esteve na sessão do congresso da Associação Portuguesa para  Desenvolvimento das Comunicações (ADPC) de 2017, no CCB de Lisboa. Fair Play foi a mensagem que Cláudia Goya da PT Portugal, deixou aos participantes do painel do Estado da Nação das comunicações foi atingida mais camisolas da seleção com essas palavras nas costas, mas a NOS e Vodafone não desmontaram os seus argumentos e críticas à empresa para reagir a compra da dona da TVI pela Altice. 

"Ou a Media Capital fez um mau trabalho, ou valorizar em 11 vezes o EBITDA de uma empresa só pode ser para ganhar expressão no mercado das comunicações, colocando conteúdos em exclusivo", defende, referindo-se à valorização em 480 milhões de euros, disse Mário Vaz, CEO da Vodafone. Concorda com os argumentos e diz que não é necessário repeti-los, mas lembra que as últimas decisões definem que os conteúdos de grandes audiências, como o desporto, não podem ser exclusivos. E defende que essa lógica deve ser aplicada a conteúdos em sinal aberto como os da RTP, SIC e TVI. Foi os operadores de Televisão na TDT que reagiu assim para avançar a compra, disse Miguel Almeida, CEO da NOS.

Já no painel da regulação a compra da Media Capital tinha assumido o maior peso no debate, espelhando as posições que a NOS e a Vodafone têm partilhado sobre o tema. 

O parecer emitido a 19 de setembro de 2017, pela reguladora oficial na ANACOM, que não é vinculativo, considera que a compra da TVI pela Altice não deverá acontecer nos termos em que foi proposta, pois é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva" em vários mercados. Até 10 de outubro de 2017 a ERC deverá comunicar também a sua avaliação, que é vinculativa, sobre a operação de concentração.

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