Canal da antiga MTV Brasil foi vendido sem usar a transmissão lincenciada pela emissão

 


O canal de televisão que transmitia a MTV Brasil (canal 32 SD e Canal 31 HD) foi vendido a Editora Abril para o Grupo Spring de Comunicação em Dezembro de 2013 passado sem a devida autorização do Ministério das Comunicações (Mic). Embora, Fábio Barbosa, CEO da dona da Editora Abril tenha dito na altura que a venda seria feita mediante aprovação prévia da pasta, de acordo com a lei, anunciou no dia 25 de julho de 2014 que, até então, não tinha recebido qualquer pedido de transferência de concessão da Abril Radiodifusão, empresa detentora dos direitos do canal.

Recordando que em dezembro de 2013, que o Grupo Abril foi vendida a área de serviço de Radiodifusão ao Spring Comunicação, empresa de comunicação brasileira que criou em 2004 sobre os editores da revista e pertence agora á José Roberto Maluf, antigo gestor do SBT e da Band, por 290 milhões de euros (dólares).

Após o primeiro questionamento da reportagem, o Grupo Abril anunciou numa conferência de imprensa, através da sua assessoria, que o pedido de transferência da concessão estava a ser concluído e seria protocolado. Informou ainda que a responsabilidade do canal é exclusivamente do Grupo Abril até que o Ministério das Comunicações Brasil aprove a transferência em breve.

Quem sintoniza os clientes para ver o nosso canal gernalista brasileira porém, não encontra programação da Spring Comunicação e da Editora Abril, que ainda ocupou o espaço por um breve período com a sua Ideal TV. No ecrã da velha MTV Brasil que a partir de hoje, a grelha de programação da Igreja Mundial de Deus (IMPD) foi ocupada das 23 horas da noite até às 5 horas da manhã no horário de Brasília. Entre um e outro culto religioso, o canal passou a transmitir também um programa de leilão de gado.

No meio evangélico, o arrendamento de parte do canal é visto como uma contra-ofensiva de Valdemiro que, em 2013, foi desalojado pela Igreja Universal do Canal 21, do Grupo Bandeirantes. O MPF pondera intentar uma ação contra a prática de arrendamento de concessões.

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