Fátima Campos Ferreira, mãe e pai morreram com apenas 15 dias de diferença
A jornalista da RTP rercordou a morte dos progenitores, que partiram no espaço de duas semanas. É um sentimento de orfandade profundo. Nunca estamos preparados.
Fátima Campos Ferreira recordou a morte dos pais, com apenas 15 dias de diferença um do outro. Em conversa com Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz, no programa Doís ás 10, na TVI, a jornalista da RTP, explicou que foi o amor que uniu os progenitores que fez com o pai desistisse de viver apenas duas semanas depois da mãe.
Eles morreram os dois em 15 dias. Ele disse que não queria ficar e foi-se embora. Desistiu-se de viver. Os rins paralisaram, contou Fátima Campos Ferreira. Foi há cerca de 5 anos depois e a comunicadora da RTP3 lembra uma conversa que ouviu entre ambos. A minha mãe foi operada a um tunor intesnital e depois, quando foi ter com o meu pai aos Cuidados Continuados, onde ela ia de maca, num estado convalscente. Ele chegou ao pé dela e só dizia não é impunemente, lembrou, admitido que ao início, não entendeu o que o pai queria dizer.
Depois, lá percebi. É que eram quase 60 anos juntos, refere-se a jornalista da estação pública, referindo-se à forma como o pai encarcava o facto de estaraem os dois doentes. A minha mãe disse-lhe, Luís, eu já não a mesma. E ele respondeu: para mim és sempre a mesma. És a minha primeira família. Antes deles e apontou a Fatíma para o irmão, estás tu. Isso é grande exemplo de amor, de vida, de entrega um ao outro. Os meus pais viveram assim por isso, é natural que o meu pai tivesse ido embora 15 dias depois, contou.
Ter testemunho esta bonita história de amor que evitou Fátima Campos Ferreira sentisse que podia ter feito mais, confessa. A morte dos pais é uma coisa muito marcante. Nunca estamos preparados. Os pais não tem idade. É um sentimento de ortafante profundo, disse a jornalista da RTP.