A despedida do Euro 2012: Sonho traído nos pénaltis
![]() |
Fábregas converteu o penálti decisivo frente a Portugal |
Terminanda a era Scolari, e depois de um regresso pouco convincente de Carlos Queiroz como selecionador nacional (2008 a 2010), seguiu-se para o Agostinho Oliveira (onde fez dois jogos sem vitórias) no lugar de Queiroz, mas não conseguiu oficialmente melhorado da derrota frente a Noruega por 0-1 no jogo de qualificação e coube a Paulo Bento conduzir Portugal a uma sexta participação do Euro da UEFA, a quinta consecutiva.
O Sorteio da fase de grupos do torneio a realizar na Polónia e na Ucrânia não foi o mais favorável, tendo a Portugal caído novamente num grupo da morte, desta vez com Alemanha, Dinamarca e Holanda, confrontos por esta ordem. Diante dos alemães, as habituais e previsíveis dificuldades para ambas as equipas.
Foi um duelo equilibrado que podia ter caído para qualquer dos lados, cabendo aos portugueses a primeira grande oportunidade, quando Pepe rematou á barra da baliza de Neuer na sequência de pontapé de canto. Mas a sorte voltou a estar do lado germânico e, aos 72 minutos Mario Gomes fez o golo da vitória por 1-0, não conseguiu reagir o golo e aproveitar de melhor forma o ressalto de uma defesa luso.
Entrada a perder, mas havia dois jogos para reentrar na corrida. E os comandados de Paulo Bento não vacilaram diante de dinamarqueses e holandeses, batendo ambos, 3-2 e 2-1, respectivamente com maior frisson na primeira partida na qual Portugal apenas garantiu o triunfo a 3 minutos do apito final após o lance inspirado do recém-entrado Varela. Já a Holanda voltou a pressa acessível, para mais a frente a um Cristiano Ronaldo e m grande forma e autor do bis.
Nos Quartos de Final, novo encontro com a República Checa (1-0, mais um de Cristiano Ronaldo) e carimbo para as meias, onde esperava a campeã mundial de 2010 e campeã europeu de 2008 pela Espanha. Equipas anuladas mutuamente durante os 90 minutos, mas os 30 de prolongamento (que aos 117 minutos, que o jogador David Villa anulou mal o golo da decisão frente a Portugal, que o árbitro turco verificou a marcada fora) e a decisão a ir aos penátis. Ali, os espanhóis erram menos, falharam um e Portugal pelos dois Moutinho e Alves e seguiram-se em frente, vindo a ganhar o Euro na final com a Itália que acaba de sagrar-se bicampeão europeu.