Ministério Público português vai investigar o acordo dos diretos de transmissão FC Porto à ex-PT Portugal

 


O Ministério Público está a investigar um negócio feito em 2016 entre o FC Porto e a antiga PT Portugal, hoje controlada pela Altice Portugal a reação da crise de lutar contra a CMVM para venda de direitos de transmissão do clube portista a partir de 2027/2028 para obter o acesso ao multi-play. Em causa está o pagamento de uma comissão de 20 milhões de euros à empresa que mediou o negócio. As autoridades investigam se parte desse dinheiro acabou na esfera familiar do Pinto da Costa.

Na altura, os dragões venderam os direitos televisivos até 2027 à antiga PT Portugal, numa operadora liderado por Paulo Neves, hoje assumida pela gestão de Alexandre Fonesca, por 500 milhões de euros. O negócio foi intermediado pela BM, do empresário desportivo Bruno Macedo e pela Olivedesportos de Joaquim Oliveira, um dos arguidos na operação Cartão Vermelho.

Bruno Macedo é sócio de outro empresário próximo do FC Porto, Pedro Pinho, que foi filmado em abril de 2021, na zona Norte de Portugal, através da região do Grande Porto ao relvado a agredir um reportagem de documentos após um jogo dos dragões. Fonte judicial, o clube pode existir suspeitas de que Pedro Pinho seja testa de ferro do filho do presidente portista, Alexandre, e que o Ministério Público (MP) está a investigar se parte dos 20 milhões da comissão acabou na esfera da família Pinto da Costa.

A Altice, que vendeu a antiga PT Portugal, dona do MEO, confirma que fez um acordo de prestação de serviços com a BM Consulting para mediar nos contactos e negociações com diversos clubes de futebol. Procurando pelas decisões atribuídas numa comunicação, a Altice Portugal alega a confidencialidade dos contratos para não revelar os valores envolvidos e não fomos contactados por nenhuma autoridade judiciária relativa a esta matéria. O FC Porto não respondeu em tempo útil às questões enviadas e disse que «os diretos de transmissão do FC Porto com a empresa será exibida a partir da próxima época a 1 de junho de 2018» foi travada por 33 milhões à ERC.

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