Altice Portugal envolve oficialmente e a TVI não passa a ser uma marca da Altice

 A Decisão a crise da desistência do negócio da Altice com a Media Capital foi confirmada pela Autoridade da Concorrência pela ultizava á tua ANACOM.


A AdC) não chegou acordo, este dia 23 de junho de 2018 a emitir a sua decisão sobre a compra da Media Capital pela Altice, que desistiram do negócio do canal da TVI pela Prisa, tinha interrogado por 33 milhões de euros, mas deixou claro que estava preparada para chumbar esta operação. Segundo a entidade reguladora, havia o risco de a Altice Portugal foi impedir o acesso ou cobrar preços mais altos à NOS, à Vodafone e à Nowo pelos conteúdos e canais da Media Capital (como a TVI em sinal aberto e outros canais da TVI24 ou da TVI Ficção e entre outros).

Quantificando esse custo acrescido para os operadores rivais do MEO em 100 milhões de euros, que a Altice Portugal passaria a poder utilizar o negócio de televisão de forma instrumental para reforçar os lucros com os pacotes de serviços de telecomunicações, à custa dos consumidores, que acabariam por pagar os custos acrescidos dos restantes operadores.

Entre os seus argumentos, a AdC destacou a importância que os conteúdos e canais TVI têm para os consumidores, explicando que esta relevância foi confirmada por via de um inquérito ao consumidor pela Deco. Destinou-se a aferir a probabilidade de os clientes mudarem de operador em cenários hipotéticos de exclusividade dos conteúdos de televisão em sinal aberto e de alterações de preços, que seriam possíveis numa potencial guerra travada entre a MEO e a NOS, e em que as armas seriam a TVI e a SIC, ambas do grupo português.

O estudo evidencia que não são apenas os conteúdos da TVI que são considerados diferenciadores pelos consumidores. Num contexto em que quase metade dos lares elege a SIC como um dos cincos canais mais vistos, seguido de perto pela TVI, com 46,4%”, o estudo concluiu que 15,4% da base conjunta de clientes da NOS, da Vodafone e da Nowo disse estar disposta a trocar de operador se a TVI deixasse de estar disponível na sua grelha de canais das operadoras de telecomunicações de ser passada exclusivamente no serviço de TV da Altice. No que toca aos clientes da MEO, 19,2% escolheram a opção muda de certeza.

Em todo o caso, segundo a análise, quando se compara os clientes da NOS, Vodafone e Nowo que se mostraram disponíveis para, num prazo de seis meses trocar de operador, constata-se que a probabilidade aumenta quando se coloca na mesa uma hipotética perda da TVI. Mas a mesma tendência é válida para os clientes da MEO quando em causa está a perda da SIC. Em sentido inverso, entre os clientes da MEO a probabilidade de trocar de operador recua perante a possibilidade de ter a TVI em exclusivo.

Cerca de 90% dos clientes da NOS, Vodafone e Nowo evidenciaram disponibilidade para se manter no mesmo fornecedor, mesmo perdendo a TVI, metade dos quais mediante eventuais descontos de 2,5 euros, 5 euros, 7,5 euros ou superiores a este valor, acabando a percentagem dos clientes que não estão dispostos a ser ressarcidos pela perda do canal nos 8,3%.

No caso dos clientes da MEO, cerca de 78% dos clientes mostrou-se receptiva a ficar cliente, a grande maioria mediante descontos, caso perdessem a SIC, sendo que 12,8% garantiram que trocariam de fornecedor de serviço se não pudessem ter acesso ao canal, independentemente dos incentivos.

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