Impresa deixar de ter revistas; Luís Delgado passa a criar um novo grupo de comunicação social denominado TIN
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Edifício do Grupo Impresa em Lisboa |
A Impresa anunciou hoje está segunda, dia 1 de janeiro de 2018 numa conferência de imprensa acabou de concluir a aquisição das revistas nacionais para a denominação do Trust in News criado por Luís Delgado, no seu próprio comunicado, é citado a dizer que as revistas, além de serem quase todas líderes de mercado e títulos de reconhecido valor para milhares de leitores, são também um bom negócio, que factura muitos milhões de euros e tem EBITDA positivos muitos interessantes.
O Grupo Impresa contatrou pela reportagem que a Impresa Publishing celebrou, nesta data, um contrato de empresário português Luís Delgado que passa a assumir as revistas da Activa, Caras, Caras Decoração, Courrier Internacional, Exame, Exame Informática, Jornal de Letras, Tele Novelas, TV Mais, Visão, Visão História e Visão Junior, a favor da sociedade Trust in News (TIN), com efeitos a 1 de Janeiro de 2018
A empresa já tinha revelado que estava em negociações exclusivas para a venda do negócio de revistas a Luís Delgado. Apesar de ter informado o mercado da venda, num primeiro comunicado, o valor da operação não foi revelado. Mais tarde teve de fazer novo comunicado à CMVM onde revelou que vendeu as revistas por 10,2 milhões de euros, mas sem dizer as imparidades que tem de registar. O impacto contabilístico ainda não está totalmente avaliado. Decorrente deste valor, a Impresa estima incorrer em imparidades do goodwill, que estão em fase de quantificação, de custos de reestruturação, para além da avaliação do impacto fiscal.
Por isso, prometeu para mais tarde dizer o impacto contabilístico nas contas anuais de 2017. Conforme que recorde-se no passado de dezembro de 2017, a editora Impresa tem um valor de balanço de 35,6 milhões de euros nas receitas de revistas e site de 22,77€ perdendo para a Global Media Group com Evasões a incluir, mas neste montante está incluído o Expresso.
O mesmo comunicado acrescenta que esta alienação foi realizada no seguimento da concretização do Plano Estratégico para triénio 2017-2019, e do reposicionamento da atividade da Impresa, com um enfoque primordialmente nas componentes do audiovisual e do digital. Com esta venda, a Impresa passa a deter como únicos ativos da estação de Carnaxide da SIC, o jornal Expresso e o órgão especializado em música Blitz, já só em versão digital.
Estas revistas, além de serem quase todas líderes de mercado e títulos de reconhecido valor para milhares de leitores, são também um bom negócio, que fatura muitos milhões de euros e tem EBITDAS positivos muito interessantes, afirma Luís Delgado, CEO da Trust in News.